“Os sentimentos nobres são universais, mas o autor se vale da cultura
japonesa para exaltá-los. Seu estilo é direto, e possui um ritmo progressivo.
Nada daquelas frases sinônimas para remoer a mesma ideia, sem sair do
lugar, numa tautologia cansativa tão a gosto de muitos contistas. André Kondo
tem uma qualidade rara: faz desde logo o leitor aceitar as ideias colocadas,
cria uma expectativa, um quase suspense, e conclui a história com um arremate
bem dado. E mais: o que também sua prosa chama a atenção é a tonalidade lírica
que permeia o desenrolar de incidentes narrativos que nos remete aos usos e
costumes do país”.
“... A mudança
desse livro (Além do Horizonte) para o atual (Contos do Sol Nascente) é como
uma passagem dos beatniks norte-americanos dos anos 50 para os monges do haicai
nipônico de tempos anteriores. A estrada continua a mesma, mas a forma de
enxergar ganha novas nuances”.
(José Arnaldo de Oliveira
– Jornal Bom Dia – 14/05/2011)
“Os poemas da obra
‘Cem pequenas poesias do dia a dia’, de André Kondo, são pequenos textos de uma
profunda densidade. Verdadeiras obras de arte que oscilam entre cromos de
mensagens até filosóficas a haikais de bem-dizer focados na natureza. Um
exemplo é "o reflexo/ da lua/ em uma poça d´água / sonho de marés". O
importante é a lírica que se expande desses pequenos invólucros que se tornam
grandes poemas”.
(Batista de Lima – Diário
do Nordeste 15/05/2012)
“A trama simples,
porém imprevisível, mostra a capacidade do autor de sustentar o interesse do
leitor e de até comovê-lo. Um conto bem escrito como este de André Kondo tem a
capacidade, não somente de prender o leitor do início ao final, como sabe
surpreender a tal ponto que ele se sinta enganado, mas feliz com esse engano. “O
origami” candidata-se a figurar entre os melhores contos escritos no século XXI
e não fica devendo aos expoentes dos criadores de narrativas curtas”.
(Roque Aloísio
Weschenfelder, escritor e professor de literatura sobre o conto “O origami”,
eleito pela ALAMI como o melhor conto de 2011).
“Ler André Kondo é ler toda a humanidade”.
(Simone Pedersen – escritora)
Um comentário:
André, tive a oportunidade de conhecer sua história em um dos programas "Hora do ENEM" e fiquei realmente muito emocionada. É visível perceber o quanto Deus trabalhou divinamente em sua vida. Parabéns! Sucesso em sua trajetória.
Postar um comentário